segunda-feira, 1 de novembro de 2010

E assim...nasceu um Pai!

Quando estamos grávidas,já nos sentimos mães! São 9 meses imaginando o rostinho, na ansiedade pra saber o sexo, na neura de achar que um espirro, a vida do bebê pode acabar, sentindo chutes, soluços, e todas as mexidinhas que nos fazem sentir mãe!



Mas para o pai já é bem diferente. O homem não sente as modificações no corpo, enjôos, desejos, nada! O pai não nasce assim que verifica 2 listrinhas cor-de-rosa no teste, ou quando se vê a titulação do beta lá nas alturas!

Para os homens, o processo de digestão da notícia demora mais tempo! A ficha demora muito mais a cair. Só cai mesmo no momento em que se depara com o rostinho do filho. Se pra mim foi difícil acreditar que aquele serzinho tão pequeno se formou por 9 meses, e agora estava ali: lindo e maravilhoso! Uma mistura do nosso DNA. Imagino para o meu marido.
Eu fiquei mais assustada pra sabera reação dele, do que com o resultado! Mas a minha primeira impressão foi boa: ele aceitou tudo muito melhor do que eu. Sempre queria estar por dentro do que eu estava sentindo, sempre sentia os chutes, queria saber se o bebê mexia muito ou pouco, queria estar em todas as ultras e chegou até a matar trabalho por isso, queria participar do parto (mas não foi possível), e já declarava ser pai aos quatro ventos.


Ele é um PAIZÃO pro nosso filho.Eu soube disso na primeira vez que vi os dois juntos, e como os olhinhos dele brilhavam de felicidade. Ali eu vi nascer um Wanderley pai. Um Wanderley que eu desconhecia completamente. Por mais que a gente tocasse no assunto filhos, isso parecia tão distante pra mim, e era surreal imaginar meu marido no papel de pai. Quando chegamos em casa, ele me surpreendeu ainda mais. Se preocupava com que eu estava sentindo, trocava fraldas, e ficava fazendo vários planos com o filho, como levá-lo ao treino de futebol, ao médico, passear na praça, brincar no parquinho, passear de mãos dadas com o filho, entre várias coisas, sonhos anseios para o futuro.



Lembro que no começo, eu perguntava como seria ser pai pra ele e sempre me respondia: Amor, ninguém está preparado até ser! Quando eu for pai, eu quero ser o pai amigo que não tive. Quero seo o melhor pai pro meu filho. Vou dizer que eu o amo todos os dias! Vou brincar e participar de todas as atividades dele. É assimque eu penso em ser um pai.



E assim foi e está sendo...Pedro Henrique tem muita sorte de ter um pai presente, participativo, carinhoso, amoroso, e que está sempre pronto a realizar as tarefas pelo filho.
Tenho muito orgulho do pai que ele se tornou. E tenho certeza que o Pedro se orgulhará mais ainda!
Obrigada amor, por estar mais do que presente na vida do seu filho: por ser pai, amigo, criança novamente, por ser exemplo pro nosso filho!!

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