O fantástico dos avós!

Dizem que ser mãe/pai é bom. Mas que ser avós é melhor ainda. Vejo isso nos meus pais e na minha sogra. Não lembro da minha mãe comigo ou com os meus irmãos com esse jeitinho que elas ficam com o Pedro. Parece que os netos são mais doces.

Com a bisa paterna Teodora, e com os bisavovôs maternos Severino e Lúcia

Talvez porque nessa idade, a gente já tenha aprendido a viver melhor e ser mais leve. Sei lá. Sobre os avós e bisavós do Pedro são indiscutíveis: são os melhores que poderiam ser para ele. Ás vezes eu fico brava e brigo por pequenas coisas. Mamãe diz que tenho que ter mais paciência. E é verdade. Mas ás vezes eu não aguento.
 A minha mãe é super-avó e se revela assim a minha super-mãe, foi o meu braço mais do que direito durante a minha gravidez inteira e é hoje ainda. Acho que passei a amar mais a minha mãe depois que eu virei mãe. E olha que eu já amava muito ela. De vez em quando, elas dá uns pitacos, mas é coisa de vó. Mas geralmente elas ficam na sua, porque elas sabem que em relação ao Pedro, a primeira palavra é a minha. Mas elas não me ouve, e tudo o que eu não quero que faça, elas fazem escondido. Isso acaba comigo. E quando eu bato de frente, elas ficam uma semana chorando direto. E quando elas me dizem o que EU tenho que fazer? Sinto o sangue subir na cabeça.
Outro dia minha sogra veio me explicando o jeito que ELA vai educar o Pedro pra largar a fralda, que ia começar agora, quando o Pedro fizesse 1 ano. Falei: "não senhora, quem vai fazer isso é a mamãe dele, que pelo visto sou eu, e no tempo que a mamãe dele achar ideal".

Com a vovó Seila (banho), e vovó Eva

Gente, eu sofro. As pessoas tem que entender que a palavra da mãe da criança é sagrada. Eu sou uma mãe tão leve...nem sou chata. Mas é só não passar em cima da minha autoridade, né?
E os avós são craques nisso!