Amamentação é um tema que já rendeu alguns post's durante estes quase 13 meses em que vivencio diariamente essa experiência deliciosa. Claro que já cansei e me irritei com o fato de as vezes passar o dia todo com os peitos de fora, chegando a esta altura do campeonato a ficar com os bicos assados, doloridos e até com casquinhas de tanto uso. Também já pensei em desistir em que o Pedro AINDA acorda para mamar e com isto já se foram quase 13 meses sem dormir uma noite inteira sequer. Porém, tudo isto passa e a única coisa que tem ficado é a sensação maravilhosa de dever cumprido, de estar dando o melhor de mim para meu filho e de estarmos vivendo MOMENTOS ÚNICOS, só nossos e irrecuperáveis.
Mesmo depois deste tempo todo, ainda acho o ato de amamentar o melhor momento do dia, principalmente quando o Pedro está com sono, e eu com os peitos cheios e ele vem afoito procurando "teteta". A partir daquele momento, o tempo pára, o exterior não existe, e somos apenas nós dois, ou melhor, nós três: eu, Pedro Henrique e o amado peitão.
Até quando irei amamentar?
Ainda não sei, pretendo até os 24 meses, mas agora isto não depende apenas de mim, já que o Pedro começa a demonstrar vontade própria e em algum momento pode recusar o seio. Sinceramente, espero eu que este momento demore para chegar, porque independente de todas as exigências e sacrifícios que a amamentação requer, no final, o saldo é pra lá de positivo.
Se foi fácil chegar até aqui? Não. Realmente não foi...
Sofri nas três primeiras semanas com os bicos esfolados, onde cada sugada era uma careta de dor. Sofri (
Se sofri com muitas coisas durante este tempo amamentando, claro que também fui feliz em outras, tudo relacionado ao ato de amamentar.
Passei mais momentos juntos com meu filho, corpo a corpo do que qualquer outra pessoa, vivenciei momentos inesquecíveis de olho no olho, sentindo aquela mãozinha me acariciando. Fui responsável por 100% da sua alimentação até os quase 6 meses de idade; fui e ainda sou o melhor método para fazê-lo dormir; fui e ainda sou o melhor consolo quando está doente; fui e ainda sou o alimento mais acessível e saudável quando estamos fora de casa; fui e ainda sou um dos meios de mantê-lo quieto por algum tempo... e se sou tudo isto, é graças a amamentação!
Também sei que muitas mães não puderam amamentar por limitações fisiológicas (
Um seio cheio de leite pode causar muita dor, mas também um prazer imenso ao sentir seu corpo produzindo uma fonte de energia para outro ser vivo, ver seu bebê mamando vorazmente, sentindo o peito esvaziar e ele plenamente saciado com algo que você produziu e ofereceu.
Para mim, a amamentação foi e tem sido o lado de mais intimidade com o termo MATERNIDADE , dizem por aí que a maternidade é ápice da feminilidade, onde a mulher se sente plena, para mim não, o ápice da feminilidade foi a amamentação, claro que é consequência da maternidade.
Amamentar é dar-ser por inteiro, sem querer ou esperar nada em troca, porque o ganho maior está ali, no contato mãe e filho, corpo a corpo, olho no olho.
Um elo eterno, que ficará mesmo quando a amamantação terminar...
É lindo ver o desenvolvimento do Pedrinho e este amor incondicional que voce o dedica. Eu não tive a felicidade de amamentar meu anjinho, no começo fiquei meio chateada mas hoje ate entendo que foi melhor assim, pois ele ja me tirou e ainda tira muitas noites de sono devido a atenção especial que requer, imagine se eu ainda tivesse que amamentar ai sim seria impossivel descansar ao menos um pouquinho rs...
ResponderExcluirParabens Ana e continue relatando tudo pois adoro saber sobre o Pedrinho =). bjs
Uau!
ResponderExcluirTo muito emocionada com essa postagem. Me sinto assim, que nem você. Gui mama livremente, não me importo se a teta vai despencar de vez(já não era em pé mesmo hehehe). Acorda várias vezes a procura do mamico da mamãe. Só dorme se mamar antes. Temos uma relação forte e bela.
Sou uma mulher muito realizada e me sinto super super por ver que ele é grande, saudável com o meu leite.
Amei tuas palavras, me sinto assim também, parabéns também!