Fico aqui pensando quando ele fizer seus 18 anos, estarei eu aqui postando os 216 meses do meu pequeno, que nesta idade certamente, de pequeno nada terá, porém sempre será para mim um bebê, meu bebê, meu príncipe...
Digo isto, porque percebo que para as mães, os filhos na realidade nunca crescem o suficiente, e por mais idade e maturidade que tenham, serão sempre crianças imaturas, as quais sempre iremos querer proteger do mundo debaixo das nossas asas ou embalando em nossos braços pra dar conforto, carinho, afeto, amor...
13 meses...
56 semanas...
396 dias...
9.504 horas...
570.240 minutos...
34.214.400 segundos...
É... o tempo passou e aqui estamos nós 1 mês após o primeiro aninho do Pedro Henrique, que foi tão aguardado e festejado por todos, onde comemoramos nossas vitórias e demos início a este novo ciclo em nossas vidas...
Nossas vidas...por muito tempo a mudança das pessoas na hora da conjugação dos pronomes me incomodou muito, na verdade, me apavorava o fato de deixar de ser EU e o WANDERLEY, e passar a ser EU, o WANDERLEY e o PEDRO HENRIQUE.
Quando descobri que estava grávida, (isso já com quase 5 meses de gestação), deixei de decidir por MIM e passei a decidir por NÓS; deixei de pensar apenas em MIM e passei a pensar em NÓS; deixei de planejar o MEU futuro, e passei a planejar o NOSSO. Só conseguia pensar que EU era NÓS e isto era assustador!
Depois destes 13 meses, posso dizer que o pavor era infundado, e que a capacidade de adaptação do ser humano é algo magnífico.
Não se isto aconteceu com todas as mulheres que se descobriram prestes a serem mães, e se esta relação simbiótica que desenvolvi ao longo da gestação e depois nestes 13 meses é normal, mas hoje tenho consciência que pelos próximos anos,
Diferentemente de antes de engravidar, onde a idéia de ter um bebê me apavorava pela responsabilidade e privações pessoais que isto acarretaria, pelo menos no meu imaginário, hoje vivo em paz com tudo isto, conseguindo concordaros pronomes na 4º pessoa do singular sem traumas, aproveitando cada milésimo de segundo que temos juntos, mesmo aqueles em que ele está choroso, manhoso, me deixando irritada, ou aqueles de sofrimento por estar doente, ou ao ser acordada ás 3 da manhã, tendo ido dormir a 1, afinal, como já dizia que ser mãe é padecer (
Fico pensando no quanto de tempo livre eu tinha antes dele nascer e nada fiz com ele...aliás, diversas vezes já me pus a pensar no que fazia e não consegui lembrar de nada concreto...
Aproveitando a questão sobre o amor de mãe e o fato de pessoas sem filhos não entenderem este amor incondicional, que tudo suporta e pelo qual vivemos agora, quero dizer que antes do Pedro surgir em minha vida, eu também me julgava incapaz de sentir e viver tudo isto, que a maternidade seria uma obrigação castradora, que me impediria de viver como eu queria. Hoje penso que na verdade nunca soube como gostaria de viver e que fazia planos que eram apenas sonhos, pelos quais eu não lutaria.
Se antes eu era egoísta a ponto de não querer me privar de nada em funçao de um filho, hoje o egoísta ainda existe, porém de modo diferente, onde não quero me privar dos momentos juntos do meu filho e tendo que dividí-lo com "estranhos".
Criar um filho para o mundo dói, e não é uma tarefa das mais fáceis...
Como eu já disse em outro post, Pedro Henrique mudou completamente a minha vida, redesenhou meu futuro, traçou novos caminhos, e tudo isto por mais diferente que seja do que sonhei, agora são projetos para serem realizados, não apenas sonhados, e o melhor de tudo, sempre acompanhada, jamais sozinha...
Acompanhada por alguém que é o motivo para seguir adiante, para querer melhorar, para poder me orgulhar e dizer:
Sou Ana Lúcia, mãe do Pedro Henrique de 13 meses, muito bem vividos, por mim e por ele, em ótima companhia!!!
é, teu bebê cresceu, já tá um homenzinho lindo!!
ResponderExcluire pelo visto a mãe continua babona e orgulhosa.
somos assim, não mudamos.
bjão