segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Só vim deixar esse texto pra vocês.

Eu não sei jogar moderadamente. Ou aposto todas as fichas ou não aposto nada. Eu posso perder e – melhor ainda – eu SEI perder, mas você nunca vai me ver com medo de te desafiar.

Eu não gosto da chuva fraca, assim como não gosto do sol atrás das nuvens. Eu gosto do que é intenso, do que é severo, do quase insuportável. Se chover, que os raios ensurdeçam e a chuva alague. Se fizer sol... que queime, que derreta, que exploda, que seque tudo. Mas que não deixe só fumaça pairando no ar.

E se você me ver na beira do abismo mais alto, não me peça pra ficar, porque eu vou pular. E eu não quero te encontrar lá embaixo, quero te pegar pelo braço e te puxar em queda livre. Eu não fui feita pra quebrar. Fiz parte de muitas histórias e cada uma delas me deixou um pedaço pra carregar. Meu corpo foi confeccionado de pequenas partes de inúmeros tipos diferentes de materiais, mas, com certeza, nenhum deles é o vidro. E se nisso tudo houver um acidente, que seja grave. E que machuque, arranhe, deixe cicatriz... porque não sentir nada é a definição de frustração.

Se você quiser causar alterações na minha respiração: que me sufoque, que me afogue, me apavore, que me deixe completamente sem ar... mas não me instrua a inspirar e expirar, porque tomar ar só faz sentido se for pra descoordenar e desarrumar o que se pode considerar padrão.

Tenho vinte e poucos anos, mas, se eu quiser, sei começar do zero, assim como aprendi lições que levariam uns oitenta anos pra serem assimiladas. E nenhuma dessas lições, até hoje, me ensinou a gostar do "tanto faz", tampouco do "mais ou menos". Eu só admito a existência do extremo. É preciso abalar isso tudo. Só aceito doses absurdas de desordem... pra que todos os dias normais façam algum sentido.


Porque esse texto, me define!!!!
 
 
*Autor desconhecido.
 
Mega Beijo!

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