segunda-feira, 21 de outubro de 2013

E Pedro Henrique desmamou.

E o dia de fazer esse post chegou. Sim. Pedro Henrique desmamou. Quando? Não sei dizer exatamente. Mas digo que foram 3 anos e 10 meses de amamentação. Um pouquinho mais, já que o desmame aqui foi bem tranquilo. Ficava uns dias sem mamar, num outro dia ele pedia, num outro dia eu oferecia (ainda estava no meu instinto dar o peito, noutras vezes oferecia por curiosidade de saber se ele ia aceitar ou renegar…rs) e assim seguimos. Agora posso dizer que ele desmamou de vez. Vez ou outra ele ainda procura o peito em outros momentos para matar a saudade, mas tenho a impressão que não tem leite nenhum ali. Confesso que acho graça e não reprimo. A amamentação foi pra mim uma experiência muito intensa. Uma mistura de sentimentos num só ato: AMAMENTAR. Sentimentos de medo, quando ainda estava grávida (de não conseguir amamentar e medo da dor); de ansiedade por tudo dar certo nos primeiros dias ainda na maternidade; de emponderamento após a descida do leite e por me sentir responsável pela alimentação de um ser tão pequeno e frágil; de dor pelos primeiros 30 dias, de frustração por não ter conseguido amamentar exclusivo como eu queria,(Pedro mamou exclusivo até os 4 meses), de cansaço por tantas noites insones e por tantas horas sentadas na poltrona, de doação, por ter que estar disponível a qualquer momento da livre demanda dele; de desespero quando eu exausta, cheia de dor e querendo dormir, Pedro chorava querendo mamar; de superação por ter amamentado ele quando ele ficou na UTI, de amor por cada troca de olhares que tivemos durante esse momento só nosso, de solidariedade materna e amor fraternal quando amamentei o filho da minha amiga que não tinha leite nos primeiros dias de vida, ele conseguiu mamar em mim e eu fiquei muito feliz por isso; de alegria por saber que ajudei muitas mamães quando fui doadora no banco de leite, enfim: de satisfação plena por ter vivido essa experiência em sua plenitude, mesmo com todos os percalços, com todas as dificuldades. Lendo assim, parece que foi tudo fácil, né? Mas não foi não, foi desesperador muitas vezes. Chegava a duvidar de pessoas que falavam: “Eu AMO amamentar!”; “Amamentar é uma delícia”. Achava que isso tudo era mentira e coisas de pessoas que vivem num mundo cor-de-rosa. Mas esse dia chegou. Incrivelmente após uns 20 e poucos dias as dores foram embora e pouco a pouco essa sensação gostosa e prazerosa em amamentar chegou. E só aí pude ter certeza que nada disso era mentira. Vou sentir muita falta dessa fase. Aliás já sinto. É ruim a sensação de impotência quando vejo o Pedro com febrinha de madrugada e o peito não mais o aconchegar como antes. Ou quando após uma vacina, ele nem tinha tempo de chorar, logo estava ali com o peito para consolá-lo… enfim, meu bebê tá crescendo, e graças a Deus o desmame foi tranquilo. Pedro Henrique, Muito obrigada por ter me permitido te amamentar como eu sempre sonhei e busquei. Os contratempos que tivemos no início ficaram na lembrança e serviram de aprendizado. Você me ensinou a amamentar e a controlar minha ansiedade. Me ensinou que os bebês tem seu tempo, e tenho certeza que tudo isso servirá de ensinamento quando for a vez do seu irmãozinho ou irmãzinha mamar. Te amo demais! Esse foi apenas um ciclo que se fechou. Outros tantos estão por vir. E que sejam todos tão felizes como esse. Amo muito. Mamãe. Ao Wanderley, meu agradecimento e carinho por todo o apoio que me deu todo esse tempo, principalmente nos primeiros dias. Segurar firme na minha mão toda vez que eu via estrelas ao amamentar, trazer água pra mim, ficar com o Pedro sempre que eu precisava dormir e tantos outros atos de amor e carinho por nós, ficará sempre na minha memória e na do Pedro também, tenho certeza! Love. Ana Lúcia.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

BC: A Primeira Vez que te vi

Em primeiro lugar, quero dizer que fiquei imensamente feliz em poder participar desta blogagem junto da Camila e outras mamães desta enorme blogosfera materna.

Bom, todas as mulheres qdo engravidam, ficam idealizando o gde momento de conhecer o tão esperado rostinho de seu filho (a); afinal foram nove meses carregando em seu ventre.
Mas comigo ñ foi assim. Como vcs devem saber, o Pedro teve uma má-formação ainda na gestação e foi diagnosticado com Hidrocefalia Congênita.

Passados os nove meses, foi chegado o gde dia de conhecer meu pequeno grande guerreiro. Durante o parto, perguntei ao anestesista de como ele era. E ele disse: ele é grande e lindo. Eu já sabia que ele nasceria com a cabeça grande devido ao seu diagnóstico.

Ouvi seu chorinho (aliás, chorão). Teve apgar 9/9. Daí o levaram direto pra UTI-Neo. Me levaram para,o pós-parto e só fui pro quarto ao meio dia.
Lembro-me ainda de perguntar aos meus familiares de como ele era, com quem se parecia, se tinha puxado a mim ou ao pai.

As lembranças ainda está na minha memória do meu marido dizendo que ñ era para eu me assustar com o tamanho da sua cabecinha, me mostrou videos dele feitos horas após o seu nascimento.

Qdo fui vê-lo na neo, confesso que tive medo. Não aquele medo de qdo assistimos a um filme de terror. Tive medo de amá-lo (aliás eu já o amava, desde a descoberta da gravidez) e depois perdê-lo. Pois tbém corríamos esse risco.

Mas aprendi a viver um dia de cada vez. A vibrar com cada conquista, por mais pequena que fosse já era uma gde vitória. E os dias foram passando e amor foi aumentando cada vez mais por aquele bebê pequenino e indefeso dentro daquela incubadora, mas ao mesmo tempo tão guerreiro por lutar pela sua vida dia após dia.

Só sei que meu amor aumentando a cada dia e é uma emoção tão gde vê-lo crescer, a cada descoberta é mto gratificante estar ao seu lado, sempre.

Cada momento é único. A emoção das primeiras palavras, os primeiros sorrisos, os primeiros passinhos. Mas nada se compara ao momento da primeira vez que te vi!!

terça-feira, 15 de outubro de 2013

E a saga continua...

Como já devem saber, eu estou a procura de uma nova neuropediatra pro Pedro, desde que a dr. Juliane se desligou do nosso plano.

E nesse tempo eu andei a procura. E encontrei (ou não).

Uma amiga minha me indicou uma. No começo fiquei feliz. Marquei a consulta em maio pra ser atendida em outubro. Ouvi mtos elogios, e claro as pessoas que a conheciam me diziam pra ter paciência, pois ela demora pra atender. Fiquei relax, pois já estava acostumada a isso com a Juliane.

Finalmente o dia da consulta chegou. Como moramos no interior, saímos de casa com duas horas de antecedência. Chegamos no consultório as duas horas da tarde e a consulta estava marcada as duas e meia. Tomamos um chá de cadeira, saímos do consultório às oito. (ponto negativo)

Agora, como fica: eu ñ tenho carro próprio, sempre que saio com o Pedro vou de ônibus, morando no interior e essa demora no atendimento... Assim ñ dá! E o pior que essa especialidade aqui em Cuiabá está igual a ouro. Se vc encontrar uma, vc tirou a sorte grande.

Na minha lista ainda há mais dois neuropediatras... Então, vamos á procura!

Ps. Vc que mora em Cuiabá souberem de algum, me indiquem por favor!!

Gde beijo.